A Operação Território Livre, deflagrada pela Polícia Federal em João Pessoa, vem gerando debates intensos sobre suas reais intenções e métodos. O suposto esquema de coerção eleitoral que sustenta a operação carece de provas concretas. Até o momento, não há gravações de áudio ou vídeo que validem as acusações. A narrativa que circula em setores da imprensa sugere que eleitores de baixa renda teriam sido coagidos a apoiar determinados candidatos, mas as evidências apresentadas são frágeis, levantando mais suspeitas do que certezas. O impacto na política local é notável. As ações da Polícia Federal — incluindo a busca na residência do prefeito, a prisão de sua esposa, o afastamento do presidente da Câmara — têm como efeito imediato a desestabilização do cenário político, mas sem comprovações claras de culpabilidade. Muitos veem essas medidas como parte de uma estratégia mais ampla de interferência política, cuja real intenção seria favorecer a oposição, dando à Câmara Municipal e possivel...
A candidata a vereadora de Conde, Munique Marinho (União Brasil), atacou a honra e taxou um eleitor condense de marginal em um vídeo publicado nas redes sociais neste domingo (15). A candidata tentou se se colocar como vítima de uma tentativa de agressão após um homem passar numa rodovia estadual ao lado do carro em que ela estava com o candidato a prefeito Luzimar Nunes (União Brasil). Durante uma atividade de campanha de Luzimar, os apoiadores do candidato travaram a via e quem estava trafegando queria apenas passar, mas não eram liberados. A partir disso, um homem tentou passar normalmente pelo local, como mostra o vídeo publicado pela própria Munique. O cidadão teve a foto e a placa de seu veículo privado expostos nas redes sociais de Munique, e os seguidores dela foram conclamados a atacar o cidadão. “Um cidadão cheio de maldade atenta contra nossa vidas. Peço à população condense que me ajude a identificar esse cidadão. Não sei se ele é digno de ser chamado de cidadão, porque um ...
O diretório do Partido dos Trabalhadores (PT) em João Pessoa oficializou, na tarde desta quarta-feira (09), seu apoio à candidatura de Cícero Lucena (PP) no segundo turno das eleições municipais. Muitos dos filiados e lideranças da sigla, como o ex-secretário de Saúde Adalberto Fulgêncio, a deputada estadual Cida Ramos e o vereador Marcos Henriques, já publicizaram apoio a Cícero para derrotar o candidato da extrema direita na Capital. Quem vai na contramão da decisão do próprio partido é Ricardo Coutinho. Segundo informações de bastidores, o ex-governador estaria orientando seus aliados a votarem em Marcelo Queiroga (PL). Isso por que ele estaria inconformado que Luciano Cartaxo (PT) e a sua esposa, Amanda Rodrigues (PT), não chegaram ao segundo turno, além de, historicamente, ser oposição a Cícero Lucena. Ou seja: para derrotar Cícero, Ricardo toparia votar até no candidato de Bolsonaro.